segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O DIABINHO EM MIM
Olho. Olho mas não vejo. Vejo mas não enxergo.
Nem encaro, nem me importo, nem faço caso.
Nem me faz espécie.
Encarar a complexidade de um ser que devia vir com manual de instruções?! Nem pensar! Não é pelo trabalho que dá e eu não ter estofo para tal sacrifício.
É simplesmente porque cansa procurar, encontrar, aturar um ser másculo que acaba sempre por ser trocado pelo último modelo!


O ANJO QUE SOU
Pois não, não existe. Esta não sou eu.
Mas é o que dá a inércia da escrita. Escrevemos o que nos vai na alma, o que vai na alma da vizinha de trás, da da frente, da do lado, da da Lili Caneças. Enfim.
Nas Entrelinhas do meu manifesto anti-vida amorosa, está o que sou realmente.
Não procuro:espero. (Anseio, porém) Encontro. Gosto. Amo. Choro. Arrependo-me outra vez. E choro. Anseio. Nunca procuro. Encontro. Gosto. Amo. Choro. Choro por tudo e por nada. Amor, tristeza. Choro de tanto rir. E nunca, NUNCA me arrependo.
Se foi preciso sofrer para te encontrar, nunca me arrependerei dos erros que cometi, porque os erros cruzaram os nossos caminhos, o sofrimento levou-me até ti.
E nunca, NUNCA me arrependo de dizer que TE AMO.

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